domingo, dezembro 31, 2006

Ano Novo..Vida (?) Nova ?

"Façamos de conta no meio da chuva que te enxuguei os cabelos, te levei para a cama, te aqueci com abraços, tirei tuas roupas devagar, cantei para te adormecer até a manhã seguinte." (Caio Fernando Abreu)

E foi assim que ele fez...



Sabe,
quanto mais eu penso e quanto mais eu fujo, mais eu me encontro envolvida em delícias que a minha alma tropeça pelo caminho...
Aquela tempestade onde os sentimentos se misturavam passou, acalmou...e agora vem uma calmaria doce, onde meu coração repousa no balanço das ondas leves dos meu sentimentos.
Um ano inteiro de dor...mas os dias se passaram como água, e levaram com eles as minhas angústias, os meus medos, aquilo tudo que eu por alguma razão insistia em manter vivo dentro do peito só pra sentir machucar...levaram também aquela loucura suja de um amor que era bom, que era doce, mas que acabou como um jogo de sedução barata, que não valeu a pena..e que doeu...(e ainda dói um pouquinho só pra eu não esquecer)...só que agora, quando dói, eu tenho um abraço doce pra me envolver quando o silêncio me toma, mesmo sem saber porquê...e isso já me basta...
O novo ano está chegando, trazendo uma pontinha de esperança, de força e paz...e mesmo que não seja eterno, que seja ao menos doce...
Desejo que 2007 seja um ano lindo, louco, leve e exagerado.....para mim, para vocês e para quem quiser aproveitar o melhor da vida..porque no fundo: a vida é doce...

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Te odeio...mas não vivo sem os teus beijos sem amor




Odeio-te homem-menino, armado e mal,
Odeio-te vulgar,
Como só se podem odiar os homens mals...ladrões
Que arrancam das almas o amor e
vangloriam o seu admirável crime.
Odeio-te porque te deixas escorrer
lágrimas dos meus olhos, porque te amo.
Você soube usar, fingir gostar e... fim !
Já não preciso saber de ti!
Vai sair caro esse teu crime.
As minhas garras vão dilacerar-te
E vais ver o teu sangue correr.
Não vão ser essas pequenas
gotinhas exibicionistas
que tanto gostas de mostrar,
Vai ser o mais puro homicídio.
E sabes porquê?
Porque mereces sofrer devagar.
Sozinho. Sem público.
Sem nada.
Vais ficar só tu, sem amor...nem alma
sem légrimas...
E especialmente... sem Anjo.